EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA
Por Marcos Faber
No século XV, Portugal era um importante monarquia absolutista O
rei D. Manuel I era um dos grandes adeptos da política mercantilista e um
grande investidor da exploração marítima.
A política mercantilista tinha regras que deveriam ser
rigorosamente seguidas para que uma nação se tornasse rica. Porém, Portugal não
possuía muitas manufaturas e, por esse motivo, precisava importar produtos
industrializados de outros países. A saída adotada para equilibrar as finanças
do país foi investir no comércio de longa distância (comércio ultramarino).
Devido a isso, Portugal criou uma vasta rede de comércio
ultramarino ligando quatro dos cinco continentes.
Formas de relações comerciais portuguesa:
Relações diplomáticas: Portugal
estabelecia acordos comerciais amistosos com a região em questão, eram acordos
que traziam benefícios aos dois lados. Foi o caso do comércio português com
Macau (China) e com o Japão.
Relações de domínio comercial: Por
meio do domínio militar, os portugueses controlavam o comercio da região. Foi o
caso do litoral africano.
Relações coloniais: Os portugueses
controlavam totalmente a região sob seu domínio, explorando a região de acordo
com seus interesses. Foi o caso do domínio português na América (Brasil).
Conquista por armas: Submissão
armada da região. A conquistada por meio da guerra tornava a região de
Portugal. Foi o caso do domínio exercido pelos portugueses às regiões de Ceuta
(norte da África) e Calicute (Índias).
Produtos alvos da exploração comercial portuguesa:
África: ouro, trigo, cavalos, seda,
açúcar, marfim, ferro, pérolas, marula e escravos.
Arábia: arroz, ferro, sal, tâmaras e
damasco.
Índias: cravo, canela, noz moscada,
pimenta, seda, açafrão, café e pedras preciosas.
América (Brasil): pau-brasil,
açúcar, fumo, couro, aguardente, cacau e algodão.
Devido a tudo isso, Portugal construiu um poderoso e lucrativo
comércio de longa distância, interligado regiões de quatro dos cinco
continentes. Entretanto, apesar desta política ser extremamente lucrativa, ela
enfrentou desgastes.
Crise do comércio ultramarino português
Foram três os principais motivos que levaram à crise do Império
comercial português:
·
Concorrência comercial holandesa
e espanhola;
·
Dependência econômica portuguesa
à Inglaterra;
·
Falta de incentivos ao
desenvolvimento de uma indústria manufatureira própria.
Devido à crise do comércio de longa distância, Portugal passou a
investir na exploração do território colonial brasileiro.
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